Núcleo Santa Edith Stein

Aos vinte e sete dias do mês de agosto do ano de dois mil e vinte e um, na memória de Santa Mônica, do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, celebrando o Ano Santo de São José e da Sagrada Família de Nazaré, sendo Sumo Pontífice o Papa Francisco, Dom Vicente Costa, Bispo Diocesano de Jundiaí-SP e Pe. Antonio Carlos dos Santos, Pároco e Reitor do Santuário Diocesano Santa Rita de Cássia, foi inaugurado este Centro Paroquial de Formação Pastoral  Bíblico -Catequética Núcleo Santa Edith Stein.

Para honra e Glória de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Santa Edith Stein ou Santa Tereza Benedita da Cruz Filósofa e Mártir

Santa Edith Stein ou Santa Tereza Benedita da Cruz, nasceu a 12 de outubro de 1891, sendo a última filha de Siegfried Stein e Augusta Courant, e ambos de confissão israelita.

Frequentou o liceu de Breslau, sua cidade natal, seguiu os cursos da Universidade de Breslau e, em seguida de Gottingen. Fez primeiramente, estudos de filosofia germânica, que terminou pelo exame de Estado e com menção “summa cum laude”.

No fim da Primeira Guerra Mundial, foi para Friburgo, onde o professor HUSSERL, Fundador da fenomenologia, a acolheu entre seus alunos. Por ele foi encarregada de fazer conferências na Alemanha e no estrangeiro, para iniciar os especialistas no sistema de HUSSERL.

Foi acolhida na Igreja católica no dia 1º de janeiro de 1922, recebeu no batismo o nome de TERESA, porque o estudo dos escritos da grande Santa Teresa de Ávila acabou de convertê-la.

De Friburgo, volta a Spira, onde trabalhou como professora no liceu das Dominicanas de Santa Madalena. Aí, viveu a vida das religiosas e mesmo, conforme o testemunho delas, serviu-lhes de modelo.

A célebre filósofa buscava a solidão do Carmelo. Com humildade comovente, pediu admissão na Ordem Carmelitana, o que lhe foi concedido a 14 de outubro de 1933 em Colônia-Lindenthal. À tomada de hábito, a 15 de abril de 1934, em presença do Abade de Beuron – essa abadia que foi sua pátria espiritual – recebeu o nome de Teresa Benedita da Cruz. No domingo de páscoa, 21 de abril de 1935, dia da sua profissão, consagrava-se inteiramente ao Cristo.

Na noite do ano novo de 1938, foi conduzida para a Holanda por um médico amigo, o doutor Paulo Strerath, e encontrou acolhida cordial no Carmelo de Echt. A 2 de Agosto de 1942 foi forçada pela polícia alemã a deixar o convento de Echt.  Ela saiu do convento usando o hábito das carmelitas e continuou a usá-lo no campo de concentração de Auschwitz. O número de prisioneira de Santa Edith Stein era 44070.

O Jornal oficial da Holanda, que publicou em 1950 as listas das vítimas mortas em deportação, declarou ter Edith Stein encontrado a morte na câmara de gás de Auschwitz, em 9 de agosto de 1942.

Por causa de seu heroísmo cristão, ela foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 1 de Maio de 1987, na cidade de Colônia. No dia 11 de Outubro de 1998, ela foi canonizada também por João Paulo II passando a ser chamada pelo nome que ela escolheu para sua vida religiosa: Santa Teresa Benedita da Cruz, ou somente Santa Teresa da Cruz.

Em 1 de Outubro de 1999, o Papa João Paulo II proclamou Santa Teresa Benedita da Cruz, ao lado de Santa Brígida da Suécia e de Santa Catarina de Sena, como “co-padroeira” da Europa. Isso aconteceu pela particular e importante contribuição cristã que ela deixou não só para a Igreja, mas também e especialmente à sociedade europeia, por meio de seu pensamento filosófico. A festa litúrgica de Santa Edith ou Santa Tereza Benedita da Cruz, acontece no dia 9 de Agosto. Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

Fonte: https://cruzterrasanta.com.br/historia-de-santa-edith/71/102/

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